sexta-feira, 30 de junho de 2006

Dúvidas....

O que fazemos, quando não sabemos o que fazer....?....

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Nós....e o tempo...

Hoje faria sete anos, anos de rir, de chorar de tristeza, de saudade, e até de rir.
S. Pedro fez um rico trabalho.....fez sim....grande equipa nós os dois....

As viagens, os sonhos, os planos, os gatos, os gritos, os carroceis, as Ramblas, os beijos, os filmes, as musicas, as danças nas ruas, os anéis, a paciência, a eterna amizade, o companheirismo, e o amor….

Melides [lembras-te do primeiro fim de semana?..... e do último?...e o Choco?]
Barcelona [não comento...não preciso....]
Lisboa..[ui...as noites por essa Lisboa, e os dias, e todas as manhãs]
Rabat [tanto sorriso com sabor a chá de menta]
S. Tiago Compostela [os brinquedos, e as brincadeiras]
Porto [a varanda sobre o Coliseu, o Martini e as risotas na Ribeira]
Coimbra [o melhor fogo de artificio do mundo, a minha mãe ligou primeiro, e o vestido ainda está quase por estrear.]
Málaga, [A musica, a rua, a companhia....]
Évora, Sines, Serra da Estrela, Meco, Porto Covo, o fim do mundo, Sabes?….., podia ter sido em qualquer lugar, que seria sempre..enfim tu sabes......

Os voos de balão, de avioneta, os voos com os pés na terra e a cabeça e o coração na lua, as canções desafinadas apenas no coração dos outros, a lona pendurada no viaduto, no ano 5, os dias de rapto com mensagens estranhas, o hospital, as despedidas, os jantares, os reencontros, as promessas, as desilusões……as mãos dadas no cinema de terror, nos maus momentos, e a vida assim para sempre juntinha…

Crescemos juntos, isso não se muda, obrigada por teres estado e teres sido, por teres feito [ou ajudado] os meus sorrisos de todos os dias, e por me deixares ser criança…

Hoje faria sete anos, a vida mudou, mesmo assim. amigos, ninjas, compinchas, companheiros inseparáveis, na choradeira, e parvoeira …. Gosto tanto, tanto de ti…… guardo-te aqui, e é para sempre… ….

quarta-feira, 28 de junho de 2006

Hoje...

não quero dizer nada.....estou aqui entretida no meu canto, mas estou a sorrir....

terça-feira, 27 de junho de 2006

Nós....

......Rimos, muito alto, do dentro de nós, da saudade, da vontade, e esqueçemos quem temos para dar...somos por momentos, o que sentimos, na partilha mais simples, no significado do que é estar com e em alguém....e somos e estamos tanto....

Somos dois e somos tudo...

Mas depois da magia, o medo e....

…. Fazemos de conta, guardamos por dentro, na dúvida, ao contrário de dar, retiramos, deixamos a boca, os olhos, os ouvidos, os narizes, e as mãos cúmplices com o sabor do vazio amargo da distância indiferente e aparente…. …não damos o braço já mais do que torcido por outras estórias, e não seguimos felizes….

Se formos dois, sobra nada….


sexta-feira, 23 de junho de 2006

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Para que fique claro....

EU NUNCA, NUNCA ME ESQUEÇO DE TI

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Queixas queixinhas, e caixotes....

Tenho andado a queixar-me imenso da vida, aliás queixamo-nos sempre da vida, a insatisfação [em alguns casos] move-nos para melhor.

Queixas do pai, que nos avariou a aparelhagem e diz que já estava assim, ou da mãe que não tem tempo para aquele colo , ou do cão que é chato e suja tudo, da patroa que além de bronca, tem uma voz irritante, o melhor amigo/a que começou a namorar e deixou de ter tempo para as nossas conversas noite fora, o colega de trabalho que é chato, e não deixa de embirrar só porque nós ainda estamos a respirar [Danielsan (A.Z.U.L) tinha prometido falar de ti, cá está], a aparelhagem nova que não funciona, a avó que se esquece de nos acordar, a irritação causada pela distância necessária de quem queremos por perto, o amigo genial que tem sempre os melhores projectos e o os planos mais talentosos do mundo quando estamos nos piores dias, as obras em casa que nem acabam, nem começam, a viagem que não vamos fazer este ano, enfim...tudo nos irrita, tudo serve de motivo....

Ora bem, estou cansada! não quero mais! chega de queixas!


Pois se a aparelhagem está avariada, e a culpa é do pai, ele mais tarde ou mais cedo vai ver o que eu e o pilar do portão, lhe fizemos à porta carrinha [para todos os efeitos também já estava], a mãe também tem direito a não querer dar colo e a querer o colo só para ela [egoista], o cão no fundo só quer atenção e se sujou a casa foi porque eu deixei a porta aberta [já não vai correr para o pinhal enquanto eu estiver a limpar o que ele sujou], a patroa é bronca problema o dela, e quanto à voz coitada, não deve ser fácil ouvir aquilo uma vida inteira [Xiba caramba!!*], o melhor amigo/a vai acabar por se cansar da namorada e ter saudades das nossas conversas noite fora [que má que eu sou], o colega que é insuportável, mas eventualmente irá de férias, [ou de baixa], a aparelhagem está avariada, vai ter de ser arranjadinha por mim... [talvez não] ou pelo técnico [talvez sim], a avó também tem direito a adormecer ou a embirrar de vez em quando [as discussões mantêm o normal funcionamento da casa], a distância necessária da pessoa que queremos por perto vai se encurtando, com vozes, sorrisos imaginados, bolas de neve, letras, e desenhos, pelo menos por agora, [a paciência é um dom, ai é é...], pelo amigo genial, estamos a fazer figas e figos e o que mais for preciso para que tudo corra bem, porque ele também já fez por nós [e a inveja é uma coisa muito feia, á pois é]!! enquanto não começam nem acabam as obras vamos tendo tempo para apreciar a decoração feita à base de caixas e caixotes que acabámos de inventar [talvez a moda pegue], e por fim....... Não fazemos a viagem mas pagamos o I.R.S, que também é bom….

*Frase reperida vezes e vezes sem conta pela bruxa da minha patroa. [sim apesar do espirito Zen ela tira-me do sério]

Saudade [s. f.]

do ant. soedade, soidade, suidade <>

s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir; pesar pela ausência de alguém que nos é querido; nostalgia;


Bot.,
nome de várias plantas dipsacáceas e das respectivas flores;
(no pl. ) lembranças afectuosas a pessoas ausentes;
(no pl. ) cumprimentos.


terça-feira, 20 de junho de 2006

Estou a precisar....

de trocar de emprego......ai estou , estou.....

segunda-feira, 19 de junho de 2006

De volta....

Não vou dizer que foram as melhores férias que já tive, até porque o S.Pedro decidiu não colaborar, e para quem tinha planos de ir acampar para uma qualquer arriba da costa Alentejana [na ausência/impossibilidade de determinados convites, planos ou promessas], com o intuito de ler, ir à praia, e cozinhar ao ar livre entre uma sesta, um livro e, um prato de caracóis, posso dizer que sim, dos caracóis não sobrou nem o pão para o molho, os livros, já são menos dois para ler, quanto a tendas e churrascos vamos ter de adiar...lamentavelmente....·
Mas as férias na cidade também sabem bem, a casa dos pais, o reencontro com os amigos para quem nem sempre temos o tempo que desejávamos, as "sardinhadas",os crepes de chocolate, o não dormir noites inteiras, enquanto a voz e os dedos na viola não doerem, o ficar fora de casa no aconchego da casa dos outros como já há muito não acontecia......no fim...soube a pouco...faltou o sol, e algumas vozes….

sexta-feira, 9 de junho de 2006

Ai ai.....

Finalmente vou de férias!!!!!!
Aproveito estes dois feriados, e vou [des]cansar-me de tudo, não tenho férias à quase um ano, neste ano em que tudo foi tão violento.

Farta de casas, planos, mudanças, obras, pessoas, risos, sorrisos, lágrimas, vou partir para lugar nenhum, porque estou bem onde não estou….nem comigo me apetece estar, estou tão cansada que, se pudesse ia sem mim.

Gostaria de estar contigo, e contigo, e contigo, e contigo, e contigo, levar-vos a todos numas férias inesquecíveis de uma semana, em locais, realidades, e pessoas diferentes, íamos todos, mais as mil em mim…mas vou sozinha…. Sei que nunca vou só…nem nunca volto totalmente….

Comer fora de horas, dormir até tarde, ficar na praia até à noite, dormir com sal na pele, acordar sem pressa, ler na sombra dos pinheiros, andar descalça na areia ……. Sem gatos, avó, amigos, amores, desamores, paixões, confusões, comboios, despertadores, colegas, patrões, trabalhos, computadores, eps, tiff’s, e jpeg’s.....



weeeeeeeeeeeeeeee.......

tenham uma exelente semana com, sardinhas, praia, livros, etc..... vou ter saudadinhas....
experimentem isto http://www.ferryhalim.com/orisinal/ se puderem

só isto...

Quando digo que me senti só, não significa que esteja sozinha ou prestes a querer mudar de vida, e esquecer tudo, quer apenas dizer que nestes tempos de conflitos internos, externos, gostaria de poder fazer as coisas de forma diferente, nem que fosse por apenas 10 minutos e enquanto tens os olhos fechados no teu cansaço dar-te a mão no escuro, esperar que o peito acalme e dizer-te que tudo está bem.

Quando digo que estou triste, não significa que o peso desta tristeza seja obrigatoriamente carregada por ti (que já carregas o mundo) esta tristeza não mata, é feita de saudade e de “impotencialidades” que sinto em não te poder emprestar o meu ombro e os meus olhos, para descansares e adormeceres…..

…..só queria estar, contar-te histórias, mostrar-te sorrisos novos, distrair-te da dor, ser criança…..

quinta-feira, 8 de junho de 2006

Projectos....

Não projectem em mim....sou feita de um material demasiado translúcido....

sexta-feira, 2 de junho de 2006

O Abraço

Descia as escadas rolantes em Sete Rios, quando o vi.
Solto, emergente, ansioso, à distância de dois passos, dois segundos, e quando o peito não aguentou mais, e no estômago já voavam borboletas assustadas, aqueles dois corpos anónimos transformaram-se num só. Ali ficaram pendurados na frieza da estação, embaladas pelos passos apressados da manhã. Enquanto os olhava na minha viagem rolante, não soltaram palavra, ou riso, lágrima, ou sorrisos de conforto…apenas os braços entrelaçados e um suspiro de olhos fechados….

A saudade não precisou dos gritos da dor da ausência, transformada em alegria sonora, mas era urgente o toque, o afecto, a presença, o cheiro, a calma do …estou aqui


Não deixei de sorrir à saudade em mim…vi-me naquele abraço, na saudade do que (não) aconteceu….