segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Portas....

Quando ainda vinha a descer por aquele caminho estreito, de pedras soltas, já avistava o topo da nova casa. O carro não podia andar mais depressa, não ali...

Parei o carro mesmo em frente, com a brusquidão de quem vem na cauda dos sonhos.
Atirei com a porta do carro e fiquei imóvel em frente ao portão.
Caminhei lentamente de olhos e boca abertos, senti o cão que me lambia as mãos (de saudades), e um silêncio de contemplação. Ali fiquei uns segundos...
Depois, lá ganhei coragem e entrei. Atravessei o quintal, e aproximei-me devagarinho.

Penduradas na fechadura, de uma enorme porta, e agitadas por uma brisa, baloiçavam 3 chaves.
Tirei-as, e olhei para elas na minha mão por uns segundos, depois, engoli em seco, e com a mão ainda trémula, coloquei-as de novo na fechadura.
Com um nó enorme na garganta, e um sorriso na cara, agarrei aquela maçaneta com tanta, tanta força, e rodei pela primeira vez a chave da minha casa....

4 comentários:

S 5 disse...

a primeira de muitas :)

tudo toma a sua forma, assim ja posso beber o meu chazinho de porta entre aberta, com cheiro de pinho a invadir o espaço

:)))))))

Ana Rita disse...

Boa sorte! que um arco iris de tudo (cores, cheiros, sabores e sentimentos) invada a casa nova!
1 beijinho e 1/2 que quem dá passos destes merece sempre + um bocadinho! ;)

gnoveva disse...

i wish you luck..! :)))

Kiau Liang disse...

hei, Obrigada de coração...


:)))

e sim vizinha, já faltou mais para o jantarinho caseiro, cheio de monstros...