Talvez não aqui, ou não definitivamente.
Está na horas dos balanços, 3 meses depois, meses que parecem anos, preciso de parar de tanto balanço.
Parti com alguns motivos, e sem explicações, deixo o calor do lar, das pessoas, dos cheiros, dos abraços, dos olhos, no fundo e sabendo o tamanho do meu medo e egoísmo, á procura de mim, de um "eu" que sempre cá viveu dentro sempre sem gritar muito, o "eu" de enfrentar mundo e cortar cordões, para depois ver o que sobra e (re)começar de novo, com a certeza de cheiros, e olhos e abraços, para nunca mais voltar atrás.
Nunca se diz não correu bem, o orgulho é maior e na verdade, no fundo da minha verdade correu melhor do que esperado, encontrei-me sem me encontrar.
Lá deixo o melhor que construi. Deixo te a ti, que nunca nunca me deixaste nas horas difíceis, e quantas já foram?. Que no fim sabias de tudo o que deixei e abriste os braços para o meu sorriso ser maior no regresso, vou sempre e sempre sentir essa ligação, que o tempo e o resto não destrói, serás sempre o meu maior sorriso, porque fazemos mesmo parte um do outro.
Depois o regresso, cheio de nervosinho miudinho, por tudo, por já ter passado tanto tempo, por ser pequenina mesmo quando dou passos de gigante, por saber que mandar tudo ao ar tem peso e consequências.
Nunca conseguimos antever o quanto mau vai ser, e foi demasiado, demasiado na minha verdade, nestes pedaços de mim que recolho agora devagarinho dia após dia, desde o regresso.
Quando me procuro encontro me sozinha, como se o tempo fosse muito rápido e me atropelasse a cada hora passada, e não entendo.
Muita desilusão, muito vazio, muita distância das pessoas, muito mais distância dos olhos, dos cheiros, dos abraços, muito mais do que os quilometros de avião, porque afinal parece que 3 meses é uma vida mais o resto...
Está na horas dos balanços, 3 meses depois, meses que parecem anos, preciso de parar de tanto balanço.
Parti com alguns motivos, e sem explicações, deixo o calor do lar, das pessoas, dos cheiros, dos abraços, dos olhos, no fundo e sabendo o tamanho do meu medo e egoísmo, á procura de mim, de um "eu" que sempre cá viveu dentro sempre sem gritar muito, o "eu" de enfrentar mundo e cortar cordões, para depois ver o que sobra e (re)começar de novo, com a certeza de cheiros, e olhos e abraços, para nunca mais voltar atrás.
Nunca se diz não correu bem, o orgulho é maior e na verdade, no fundo da minha verdade correu melhor do que esperado, encontrei-me sem me encontrar.
Lá deixo o melhor que construi. Deixo te a ti, que nunca nunca me deixaste nas horas difíceis, e quantas já foram?. Que no fim sabias de tudo o que deixei e abriste os braços para o meu sorriso ser maior no regresso, vou sempre e sempre sentir essa ligação, que o tempo e o resto não destrói, serás sempre o meu maior sorriso, porque fazemos mesmo parte um do outro.
Depois o regresso, cheio de nervosinho miudinho, por tudo, por já ter passado tanto tempo, por ser pequenina mesmo quando dou passos de gigante, por saber que mandar tudo ao ar tem peso e consequências.
Nunca conseguimos antever o quanto mau vai ser, e foi demasiado, demasiado na minha verdade, nestes pedaços de mim que recolho agora devagarinho dia após dia, desde o regresso.
Quando me procuro encontro me sozinha, como se o tempo fosse muito rápido e me atropelasse a cada hora passada, e não entendo.
Muita desilusão, muito vazio, muita distância das pessoas, muito mais distância dos olhos, dos cheiros, dos abraços, muito mais do que os quilometros de avião, porque afinal parece que 3 meses é uma vida mais o resto...
Quando cheguei a casa chorei, nem sabia porquê, disse que não chorava, mas ainda choro, e ainda não sei porquê.
Quando não temos nada, é mais fácil recomeçar...
*Quanto à força, muito obrigada preciso de tudo e de todos os que ainda estão cá dentro, o resto...o tempo logo dirá....
1 comentário:
Daqui a 3 meses, é outra história. E depois de outros 3, logo se vê. Não é bom não saber tudo? Mas no meio de tudo saber mais um bocadinho?
C'est la vie...
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