quarta-feira, 9 de novembro de 2005

o rapaz......

...........Mas o vento voltou a soprar. Era o Levante, o vento que vinha da África. Não trazia o cheiro do deserto, nem a ameaça de invasão dos mouros. Ao invés disto, trazia um perfume que ele conhecia bem, e o som de um beijo­ que veio vindo devagar, devagar, até parar em seus lábios.

O rapaz sorriu. Era a primeira vez que ela fazia isto.............

3 comentários:

Kiau Liang disse...

...rapaz ficou ao seu lado por algum tempo, até que o deserto começou a ficar rosado com a luz do entardecer. Então ele sentiu uma imensa vontade de ir até lá, para ver se o silêncio conseguia responder às suas perguntas.....

Kiau Liang disse...

Os lábios finalmente resolveram dar um sorriso, e aquilo era um sinal, o sinal que ele esperou sem saber durante tanto tempo
em sua vida, que tinha buscado nas ovelhas e nos livros, nos cristais e no silêncio do deserto.
Ali estava a pura linguagem do mundo, sem explicações, porque oUniverso não precisava de explicações para continuar seu caminho no espaзo sem fim.

Kiau Liang disse...

"Por isso quero que siga em direção ao que veio buscar. Se tiver que esperar o final da guerra, muito bem. Mas se tiver que seguir antes, vá em
direção а sua lenda. As dunas mudam com o vento, mas o deserto permanece o mesmo. Assim será com nosso amor.
"Maktub" ­ disse. "Se eu for parte de sua Lenda, você voltará um dia".